segunda-feira, 18 de maio de 2015

Dúvidas Freqüentes sobre a Microfisioterapia


Por que a Microfisioterapia pode me ajudar?

Porque é fundada sobre um princípio natural e elementar da vida: ajudar o corpo a evacuar todos os traumas passados ou presentes que guarda na memória celular e que o impedem de funcionar bem, como pequenos grãos de areia numa mecânica. Diariamente, o nosso corpo luta contra agressões de todas as naturezas e diferentes intensidades, vindas do exterior (micróbios, toxinas, choques físicos ou emocionais) ou do interior (fraqueza de um órgão, cansaço, problemas existenciais). Geralmente, o nosso organismo se auto corrige em silêncio, sem que seja percebido. Contudo, se a agressão não for identificada, não reconhecida ou for muito forte, o corpo pode não reagir de forma eficaz: a agressão deixa então uma espécie “cicatriz” nos tecidos, uma memória do acontecimento. Apesar deste vestígio causar uma impressão de cura, o acúmulo destas memórias pode fazer com que uma dor apareça, uma doença se desenvolva, e que o corpo se enfraqueça, sendo incapaz de se regenerar. Então, aparecem as dores e doenças crônicas. 
A microfisioterapia vai ajudar na eliminação natural destas memórias que enfraquecem o nosso organismo, reduzindo nossa vitalidade. Quando liberado o obstáculo, o corpo vai então poder reencontrar as capacidades que perdeu, às vezes mesmo após anos.

Quantas sessões são necessárias para se obter um bom resultado?

Para um dado sintoma, 3 sessões são o máximo. Normalmente, uma sessão é suficiente para se obter um bom resultado. A segunda sessão pode ser realizada dependendo de como se desenvolveu a primeira, se o terapeuta achar necessário ou se o paciente ainda apresentar queixas. As sessões deverão ser espaçadas de 3 semanas à 1 mês, para que o corpo tenha tempo de fazer seu trabalho. Se o problema for agudo, é provavelmente indicado duas sessões seguidas. Além disso, se 3 sessões não forem suficientes para reencontrar o vestígio deixado no organismo, pelo acontecimento responsável pelos sintomas, é possível que a lesão esteja em outros campos de investigação. Por isso, a técnica está em contínua evolução. 
É conveniente efetuar uma sessão por ano, a título preventivo. O paciente pode escolher realizar sessões a cada 6 meses para controle ou sempre que tiver sintomas agudos. 

Como o fisioterapeuta percebe essas memórias na pele? 

A sensação que o fisioterapeuta procura no corpo do paciente é a perda de ritmo vital. Qualquer atividade corporal tem seu ritmo vital dentro do organismo e também à superfície da pele. Estes ritmos vitais são percebidos pelas mãos como “micromovimentos”. O fisioterapeuta vai palpar diferentes zonas do corpo a fim de verificar se os ritmos estão normais, essa palpação se faz em um movimento suave. Se os ritmos estiverem ausentes, isso significa que existe uma “cicatriz”, fonte de uma disfunção na região ou a distância. É essa sensação que vai guiar o terapeuta a seguir o caminho que a agressão percorreu no corpo e conseqüentemente ativar sua auto cura.

Como é realizada a sessão?

Uma sessão de microfisioterapia dura cerca de 45 minutos a 1 hora. Após ter exposto as razões da consulta, o paciente, ainda vestido, se deita sobre uma maca. O fisioterapeuta vai primeiro localizar e identificar as memórias presentes no corpo, controlando os ritmos vitais. Ao detectar uma perturbação, ele vai usar palpações sutis para re-informar o organismo. Assim, o corpo vai reencontrar a memória da experiência vivida, concentrar-se nela, para buscar sua eliminação. O paciente permanece deitado durante a sessão e vai receber as informações dos bloqueios encontrados. Já nesse momento o corpo pode iniciar o processo de reconhecimento e eliminação do agressor. Muitas vezes o paciente pode sentir cansaço e sonolência, sensações que podem ser percebidas antes do fim da sessão. 

Existem reações após a sessão? 

O trabalho que o corpo inicia pode provocar um ligeiro cansaço durante 1 ou 2 dias. É indicado que o paciente descanse após a sessão (não fazer esforço físico desnecessário, não dirigir por um longo período de tempo, por exemplo). Para que este cansaço seja mínimo, é aconselhado ingerir de 1,5 a 2 litros de água, nos dias após a sessão, para facilitar o trabalho de eliminação. São comuns sintomas físicos como diarreia, vômito, aumento da dor, febre, crise emocional ou sentimento de raiva por um ou dois dias. Isso acontece como sinal de liberação das memórias trabalhadas durante a sessão. O paciente deve evitar esforços e deixar o sistema imunológico trabalhar, com o mínimo de interferência medicamentosa possível, lembrando-se de beber muita água.

Por que não tratar somente a dor/queixa do paciente? 

Porque a memória traumática que causa a dor/queixa não está necessariamente no mesmo local do sintoma. O corpo é uma máquina complexa, com reações em cadeia que podem repercutir a distância. É por isso que o tratamento não é localizado unicamente sobre uma região, mas em todo organismo. O fisioterapeuta trata o paciente na sua globalidade. Assim, dores lombares podem ter origem nas glândulas paratireoides, situadas na base do pescoço: estas enviam uma mensagem química errada, que provoca espasmos dos músculos da coluna em nível lombar. Por um diagnóstico feito pela micropalpação, o fisioterapeuta poderá localizar e identificar a memória traumática que causa hoje a dor/queixa. Ajudando o corpo a eliminar este bloqueio, temos o alívio da dor/queixa e a diminuição dos riscos de recidivas. Através desta liberação, é possível evitar que o corpo continue a sofrer conseqüências, e recuperar o ritmo vital. 

É uma técnica científica?

Atualmente, considera-se ciência o que foi avaliado. A microfisioterapia foi objeto de mais de trinta tipos de avaliações. Algumas delas, em meio hospitalar e de acordo com protocolos rigorosos (duplo cego), mostraram o efeito benéfico da técnica de 74% de pacientes que sofriam de colopatia crônica. Investigações em laboratórios foram realizadas da mesma forma, referente aos ritmos vitais do organismo vivo. Na Europa, foram realizados 42 trabalhos científicos. No Brasil, as pesquisas estão sendo realizadas, pacientes estão sendo examinados através das respostas do sistema nervoso autônomo e da variabilidade cardíaca, antes e depois da sessão, para que os resultados sejam examinados. 
Na Europa são 5.000 profissionais. O governo já reconhece a microfisioterapia e paga por esse tipo de sessão, diante de tamanho ganho em qualidade de vida, com a diminuição do uso de medicamentos e aumento do bem-estar da população. 


Qualquer um pode praticar?

Não. O Curso de Formação em Microfisioterapia no Brasil é ofertado única e exclusivamente a profissionais de Fisioterapia.

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Elaine Cedran de Paiva - Fisioterapeuta Crefito 3 - 156162-F Cel: (19) 99641-2285
email: elaine.cedran@gmail.com


Fonte: < http://www.microfisioterapia.org/about-us/>

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